no movimento do teu corpo,
gineceu branca flor,
lava quente em vulcão,
pus meu corpo em tua mão
pra dele fazer teu vestido salvador
teu peito, imagem e luz
que chega, arrebata e seduz
pôs meu sangue no altar da cruz
pra dele fazer teu jantar
teu cheiro agora corre em minha veia
maldição da noite e meia
rio vermelho de você
sangue no meu sangue te tornaste
sangue do meu sangue és por ser
no vestido que carregas contigo,
vermelho amor e castigo,
no cinza do céu que cai
te faço minha e, de mim,
teu capataz.
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