sexta-feira, 1 de agosto de 2008

O Anel de Pano

"Foi dado de repente,
quando a última esperança se foi com a corrente,
corrente de conversas, sorrisos,
alegrias, tudo sem pressa.

Até hoje ele o olha,
e lembra de quem tanto o ajudou,
das vezes que mais precisava,
nas horas que menos esperava.

A conheceu num dia sem previsão,
sem compasso ou qualquer tipo de marcação,
se tornaram amigos,
guardou-a num canto do coração

É colorido, amarelo polido,
com um vermelho verde meio distorcido.
A cor laranja vestia quando no início,
uma calça que era tida como vício,
tudo por um elogio num dia de solstício.

Ela tem cabelos longos,
que descontam sua altura,
mas seu tamanho por dentro,
é maior do que qualquer templo.

Tão pequena se tornou o tamburete,
das subidas, o trompete,
da escuridão, parte da luz e de tudo o que compus.
Amo.
Amor,

Augusto."

Para Geysa Kelly.

2 comentários:

Eu e minhas bobagens...! disse...

meus olhos estão cheeeeeeios de lágrimas, lágrimas construidas por uma simples irmandade, um sistema de compreensão e muita ajuda...
nossa me orgulho tanto de ter como amigo, me orgulho muito de ter ver feliz, de poder te ajudar... me orgulho de muitas coisas, muitas mesmo... e umadas principais ede te ver e ta dar aquele velho e grande abraaaaaço!


e lindo velho e poema...

e sempre estarei aqui...
pra te dizer verdades,
pra te ajudar quando voce mais precisar,
pra chorar com voce,
pra desabafar,
pra sempre concretizar a nossa amizade como esse anel...
e outros e outro viram...

Geysa

XD

Augusto disse...

=]